domingo, 27 de fevereiro de 2011

A arte de Liderar: Um Show no Atendimento

A arte de Liderar: Um Show no Atendimento: "Um Show no Atendimento Respeitável público... Agora com vocês o espetáculo que pode mudar a sua relação com o seu cliente. Nesse espetácul..."

Um Show no Atendimento

Um Show no Atendimento

Respeitável público...
Agora com vocês o espetáculo que pode mudar a sua relação com o seu cliente. Nesse espetáculo de autoconhecimento é preciso ter coragem para romper com modelos mentais que já não funcionam, buscar novas soluções para velhos problemas, entender novos modos de comportamento, aprender outras formas de comunicação e linguagem com a comunidade, clientes, parceiros e fornecedores. Entender, definitivamente, que tudo mudou. A era do conhecimento, definitivamente, está entre nós, e as empresas que encantam são as que aliam suas competências ao entretenimento. O cliente hoje quer uma nova experiência de consumo e para isso é preciso profissionais dispostos a criar e participar de um grande show organizacional. Vejamos 06 pontos para começar a dar um show no atendimento.

1. Cooperação versus competição. A melhor forma de crescer é contribuindo para o crescimento alheio. Muitas pessoas confundem competitividade com individualidade ou agressividade o que é um grande erro. A cooperação traz novas e boas experiências para todos gerando uma relação ?ganha-ganha?, onde os dois lados são beneficiados. Seja uma daquelas pessoas que todos sabem que podem contar. Esqueça a frase: - Isto não é da minha área, não é da minha conta.

2. Trabalhe em Equipe. Defina claramente a missão, os valores da empresa e os objetivos da equipe. É imprescindível definir quais são as metas a serem atingidas. Sendo assim, é preciso definir minuciosamente o ?como agir? e os papéis a serem ocupados por cada um. Quanto mais claras estiverem as estratégias, táticas e responsabilidades, melhor. Lembre-se: cegos atirando no escuro dificilmente acertam o alvo. Não se esqueça que equipes são formadas por indivíduos. É importante conscientizar e treinar as pessoas para que convivam e tirem o máximo de proveito desta diversidade. Cada ser é único, repleto de aspirações e motivações distintas, que podem ser a chave para o sucesso de sua equipe.

3. Foque o positivo. Tudo na vida tem dois lados: o positivo e o negativo. Óbvio? Nem tanto assim. Os pensamentos levam à ação, e pensamentos positivos levam a atos positivos. A grande maioria das pessoas estão sempre procurando ?pêlos em ovos?. Dizem que 90% de nossos problemas são imaginários, coisas que fantasiamos. Procure a solução do problema. Aprenda com o passado, mas não fique obcecado por ele. Busque a causa e a solução do problema, preferencialmente com a participação de todos os envolvidos no processo. Procure transformar em novas oportunidades fatos que a princípio lhe parecem adversos. Os vencedores são otimistas por natureza.

4. Seja empático. Empatia significa colocar-se emocionalmente e psicologicamente no lugar do outro. Procure ampliar sua visão. Veja a situação com os ?olhos do outro?. Antes de tomar uma decisão, procure ver como ela afetará o restante de sua equipe, as relações com o mercado, fornecedores e parceiros. Que tal aprender a ouvir? Já reparou que ouvir é diferente de escutar. Ouça com atenção, olhe para quem está lhe falando, faça com que seu interlocutor se sinta importante. Um erro muito comum é ter uma postura com seus subordinados e outra completamente diferente com seus superiores. Ouça os argumentos de seus colegas, pondere honestamente sobre suas sugestões, não cometa o erro de acreditar na frase: ?Só existem dois tipos de pessoas para mim: as erradas e as que concordam comigo.?
5. Use a criatividade. Seja autêntico. Na minha concepção, só existe uma única regra para o sucesso: aceite-se como você é. Não fique se depreciando, pensando o quanto seria bom se você fosse tão criativo quanto fulano ou beltrano. Você é seu maior patrimônio, invista em si mesmo. Não tenha medo de errar. Maximize todo o seu talento e esforço para o acerto e passe a acreditar mais nas possibilidades de sucesso. Repense e crie novos hábitos, quebre preconceitos. Aprenda e procure novos caminhos. Não tema o ridículo. Morremos de medo do que os outros vão pensar, do que irão falar. Nem todas suas idéias serão geniais, mas, fique certo: só acerta quem tenta. Foque o resultado, fique de olho, monitore o processo e vislumbre o sucesso.

6. Saiba amar. Estamos nos esquecendo de pequenos atos que se praticados podem fazer uma grande diferença no ambiente de trabalho. Seja mais tolerante. Tenha tolerância genuína ao erro, às diferenças, aos obstáculos, ao novo, às mudanças. Compreender que a sua velocidade, nem sempre será a mesma do seu próximo. Compartilhe vitórias, sucessos, e fracassos. Aprenda a amar no dia-a-dia. Amar é uma palavra forte, por vezes constrangedora. Como é difícil amar, mas pode ser fácil tolerar, aceitar, perdoar, ouvir, compartilhar, doar e sem quase nem perceber você já está amando a quem quer que seja.
Crie um grande show em sua empresa, use plenamente os seus talentos, busque parceiros nessa jornada, agradeça os aplausos em suas turnês e escreva um roteiro que, de preferência, termine sempre com a platéia pedindo bis!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Marketing Pessoal : O Segredo do Sucesso !

Marketing Pessoal : O Segredo do Sucesso !
Executivo experiente, neste mundo cada vez mais agitado e globalizado, temos que notar que o mercado de trabalho está a cada dia muito mais competitivo. A questão é que com a pressa do dia-a-dia acabamos nem notando esse detalhe, apenas sentimos na pele quando ficamos meses a fio procurando por um emprego.

O Marketing Pessoal é uma ferramenta que podemos utilizar como diferencial, ou seja, é uma forma de levarmos uma vantagem competitiva no nosso meio profissional e na nossa vida. E tudo isso pode ser realizado por meio de atitudes tão simples como nossos pensamentos, nossa postura com as outras pessoas, o modo de agir, de falar, de se vestir, etc...

Para de dar bem em seu Marketing Pessoal, preste atenção a alguns ítens :

- Seja pontual, chegue sempre um pouquinho adiantado nos compromissos.

- Procure estar sempre motivado, faça com que nada o atrapalhe.

- Saiba focar os problemas, controle a ansiedade, as preocupações e frustações.

- Faça seu site pessoal, divulgue-o nas redes sociais e incentive os contatos.

- Tome as atitudes necessárias para realizar as tarefas, use o bom senso.

- Tenha capacidade, enfrente e seja capaz de superar os problemas com sabedoria.

- Pratique a ética, seja honesto, sempre durma em paz com a sua consciência.

- Seja sempre gentil e atencioso com todas as pessoas.

- Vista-se de acordo com cada ocasião, seja discreto.

- Sempre tome cuidado com o que pretende falar, seja positivo.

- Cuidado com o celular em entrevistas e reuniões, não chame a atenção negativamente.

Autor : João Carlos Cruz

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cinco maneiras de destruir sua carreira: veja como não agir no ambiente de trabalho

Cinco maneiras de destruir sua carreira: veja como não agir no ambiente de trabalho



Entender os passos que podem fazer você acabar com a sua carreira pode ser tão importante quanto as dicas dadas para obter sucesso no trabalho



Fonte: Infomoney



Você que está acostumado a ler matérias sobre "como acertar na carreira", "como subir de cargo" ou "as maneiras de se agradar ao chefe", fique tranquilo, você não está lendo nada errado.



No entanto, entender os passos que podem fazer você acabar com a sua carreira pode ser tão importante quanto as dicas dadas para obter sucesso no mundo corporativo.



Na avaliação do diretor da consultoria Portal Fox, Ricardo Piovan, a falta de excelência pode fazer com que o profissional cometa seguidos erros e acabe com as próprias chances de crescimento no trabalho.



Destruidor



Para se aprofundar ainda mais no universo das chamadas "carreiras capengas", Piovan enumerou cinco itens básicos capazes de acabar com qualquer histórico profissional. Confira abaixo cinco maneiras de acabar com sua vida profissional:



· Ser um “reclamão” - Para conseguir uma estagnação completa no seu trabalho, seja aquela pessoa que vive reclamando de tudo na empresa, dizendo que o seu chefe não colabora, que a equipe é incompetente e que a organização não contribui de forma efetiva com o seu trabalho. A "dica" é também reclamar do cliente, aquele cara que paga o seu salário. O “reclamão” é aquela pessoa que vê defeito em tudo e não faz nada para mudar aquilo que ele reclama.

· Não dar resultado para a empresa - Outra forma fantástica de ser esquecido em um canto da empresa é você ser um “passivo”, isto é, ser uma pessoa que apenas traz despesas para a empresa. Se as suas atividades não fazem a empresa gerar dinheiro ou economizar dinheiro, saiba que você está no caminho certo para o esquecimento completo.

· Não ser um “resolvedor” de problemas - Para potencializar ainda mais a sua estagnação, não resolva nenhum problema, a menos que lhe solicitem, isto mesmo, fique na sua, se o seu radar detectar uma situação problemática, finja que não é com você e apenas se manifeste quando for solicitado. Ahh … reclame pelo problema ter aparecido.

· Não buscar situação de aprendizado - Este é um dos pontos mais importantes para que você fique paralisado anos na sua carreira. Não leia livros, não assista palestras e em hipótese alguma faça treinamentos. Continue fazendo as coisas sempre do mesmo jeito. Por favor, não procure fazer mais rápido, mais barato ou com mais qualidade as suas atividades.

· Andar com os perdedores - Afaste-se dos talentos que existem na organização, pois eles podem te contaminar com o entusiasmo deles, levando você a ficar com vontade de não fazer os quatro pontos acima. Ande com as pessoas que vivem reclamando, que não dão resultados e que não resolvem problemas. Acredite, se você andar com os profissionais extraordinários você poderá ter uma recaída e ficar com vontade de estudar para fazer as suas tarefas com mais eficácia.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Construindo a ponte para o objetivo

Construindo a ponte para o objetivo

Lynn Timpany

Era uma vez ….um mineiro que estava perdido numa mina dentro de uma galeria grande e escura. Não tendo absolutamente nenhum sentido da direção a seguir para sair do buraco em que estava, o mineiro só podia enxergar o pequeno círculo de luz projetado pela lanterna do seu capacete. Esse mineiro, em especial, estava totalmente seguro sobre o resultado que ele queria: sair vivo dali, e de preferência, chegar em casa a tempo para o chá! É fácil entender que se ele ficasse lá, esperando ficar seguro e confiante sobre a direção da saída antes de se movimentar, ele poderia ficar no mesmo lugar por um tempo bem longo!

Estabelecer objetivos é o primeiro passo de um dos processos fundamentais da PNL. Nós entendemos que ao estabelecer um objetivo claro e específico, nós damos a direção para o funcionamento automático dos filtros da mente inconsciente, que é em si mesma um processo de mudança. Porém para mim parece que lá se encontram algumas das limitações reais do modelo tradicional de estabelecer objetivos. Talvez o ato de colocar uma meta estabelecida para o futuro possa ser a maior de todas as substantivações!

Num recente treinamento de practitioner, eu estava conversando com um dos participantes que exaltava as virtudes e o tremendo impacto que estabelecer metas teve nele. Ele me contou que estava realmente seguro sobre o que queria fazer na vida: ele tinha um objetivo bem claro para criar um centro de cura onde as pessoas poderiam ir para serem rejuvenescidas e revitalizadas e para tirar proveito das maravilhosas ferramentas que a PNL tinha para oferecer. Ele estava muito entusiasmado. Eu disse:

"E o que você está planejando fazer AGORA para tornar isto uma realidade?" (uma pergunta tipo desubstantivação)

Ele me olhou com total espanto e horrorizado disse: "O que você quer dizer? Conseguir um emprego!!??"

Essa pessoa está tão incapacitada como o mineiro que fica parado na galeria esperando identificar o caminho de saída antes de se movimentar.

Essa carência de uma ponte entre o estado presente e o estado desejado é perceptível particularmente na área da cura física. Eu tive recentemente um cliente que queria se curar sozinho de um problema imunológico que já existia há bastante tempo. Mais ainda, ele tinha certeza sobre o resultado no longo prazo afirmando coisas como aumento de energia, sem dor (reformulado para sentir se confortável com o corpo), ser capaz de trabalhar o dia inteiro, etc. Porém quando eu questionei: "E o que você estará fazendo e pensando de modo diferente quando você estiver totalmente alinhado em direção a esse objetivo?," obtive a típica resposta:

"Eu não tenho nenhuma dor, eu me sinto confortável com o meu corpo."

Então eu disse: "E o que ocorre antes do desconforto desaparecer totalmente? Se você tiver uma falta de conforto no corpo, como irá lidar com isto diferentemente de quando você estava totalmente alinhado em direção ao objetivo da cura total."

A partir dessa discussão de construir pontes para o objetivo, apareceu uma consciência incrivelmente valiosa dos hábitos diários exigidos para se alinhar com o objetivo da cura total. Nós somos capazes de alinhar qualquer parte contestando ter aqueles hábitos diários, para estabelecer objetivos detalhados para esses hábitos diários e criar ponte ao futuro deles, de novo, em detalhes.

Basicamente o que estamos fazendo é a desubstantivação do objetivo e trazendo para o momento atual a fim de construir uma ponte para o futuro desejado ou:

Descobrir o que precisa estar acontecendo, agora, para ser alinhado com o objetivo, antes do objetivo existir completamente em alguma realidade.

Etapas básicas para a discussão da construção da ponte para o objetivo

A. Estabeleça o objetivo da maneira usual (Especifique)

B. Desubstantive o objetivo – isto é, faça bastantes perguntas em que apareçam muitos gerúndios nelas, e combine a informação do sentido da desubstantivação com as palavras "sendo fazendo tendo".

Por exemplo:

O que você estará fazendo e que não está fazendo agora, quando conseguir este objetivo?

O que você estará dizendo para você mesmo de maneira diferente, quando conseguir este objetivo?

Como você estará se sentindo quando você estiver realizando este objetivo? etc.
Você também pode fazer perguntas similares a partir de posições perceptivas diferentes.

Por exemplo:

O que os outros estarão vendo de diferente em você quando você conseguir este objetivo?

Como você estará diferente para os outros quando conseguir este objetivo?
C. Retorne para o curto prazo fazendo as mesmas perguntas para o futuro próximo.

Por exemplo:

Como você está totalmente alinhado em direção a este objetivo, o que você estará fazendo de diferente na próxima semana?

Como você estará pensando na próxima semana quando estiver alinhado em direção a sua meta?

O que você pensa que está apoiando-o para atingir a sua meta?

O que você está vendo que na próxima semana irá informá-lo que está alinhado com suas metas?
D. Construa a ponte! Transfira o objetivo para agora. O propósito é descobrir como as respostas para a situação atual, como são realmente agora, precisam mudar para se alinhar com o objetivo. Assim, se alguém sente que está enfraquecendo e ele quer ser bem sucedido, então as perguntas devem eliciar a maneira diferente dele lidar com a situação atual onde parece existir falta de bons resultados, para uma maneira que produza e apóie o seu sucesso.

Por exemplo:

Como você precisa reagir, agora em qualquer momento, para estar alinhado com o objetivo, antes do objetivo existir completamente na realidade?

Quando você estiver alinhado em direção ao objetivo, de que modo diferente você estará pensando e se comportando?
Elicie uma versão completa da representação sensorial específica disso e faça uma ponte ao futuro, seguida pelo acompanhamento futuro da conclusão bem-sucedida das etapas intermediárias e a meta final.

No momento em que o mineiro caminha para o foco da luz disponível, de lá ele enxerga mais longe.

Como Estabelecer e Realizar os Objetivos Desejados

Como Estabelecer e Realizar os Objetivos Desejados
Sabe-se que aquelas pessoas que têm os seus objetivos claramente definidos são as que têm mais sucesso naquilo que elas fazem.

Uma antiga lenda fala da Esfinge que ficava à beira da estrada. Cada viajante que passava tinha que parar e lhe era pedido para decifrar um enigma. Se este não fosse capaz de responder certo, seria devorado.

Do mesmo modo, cada um de nós é um viajante, deparando diariamente com problemas. São os enigmas da Esfinge, e sofremos quando deixamos de dar a resposta certa.

O viajante bem-sucedido foi sempre aquele que compreendeu a pergunta que lhe foi feita. O viajante infeliz muitas vezes encontra o seu fim, não porque o enigma lhe exceda a capacidade, mas porque não chega sequer a ouvir a pergunta. Ao deparar com a Esfinge, a sua mente é dominada pelo medo e ele se acha então incapaz de até começar a pensar.

Muitas pessoas têm sido derrotadas por seus problemas porque nunca souberam do que se tratava, e muito menos da situação onde se encontravam.

Isso sugere a primeira pergunta que se deve fazer toda vez que surge um problema: "Onde estou?"

ONDE ESTOU?

Depois de ter comido o fruto proibido e com isto franqueado ao homem o mundo dos problemas, Adão escondeu-se amedrontado. Segundo o Gênese, Deus chamou-o dizendo: "Adão, onde estás?" Os estudiosos têm considerado o porquê de Deus, que tudo sabe, ter que perguntar. A resposta por eles apresentada é que Deus sabia onde Adão estava, mas queria que ele próprio o soubesse também.

A pergunta: "Onde estou?" deve ser feita com muito cuidado. Esta pergunta simboliza uma avaliação calma e de todos os pontos de vista possíveis da situação, o mais isento possível de rótulos ou de julgamentos. Em outras palavras, significa fazer o uso de toda a sua acuidade sensorial para obter as informações sensoriais precisas e completas necessárias.

Para definir o problema de modo eficiente, será útil ter em mente o significado da palavra PROBLEMA. O professor Karl Duncker, que tem realizado consideráveis pesquisas sobre a psicologia da solução dos problemas, apresenta a sua conclusão com as seguintes palavras: "O problema surge quando o ser vivo possui um objetivo, mas não sabe como consegui-lo."

Baseado na definição de Duncker, o problema é a distância entre o lugar onde nos encontramos (Estado Atual) a aquele onde desejamos estar (Estado Desejado), quando não existe aparentemente nenhum meio de transporte à vista. Quase sempre o elemento que falta é o segundo, o Estado Desejado.

Estado atual e Estado desejado

Muitas pessoas reclamam que têm objetivos na vida, mas nunca conseguiram realizá-los. Isto porque os objetivos que querem são inespecíficos e muito generalizados, do tipo "eu quero ser rico", "quero ser feliz", "quero ficar em paz", etc.; ou são formulados em negativo como "não quero mais sofrer", "nunca mais quero me sentir assim", "não vou acabar desse jeito", etc.. Ou os seus objetivos dependem da iniciativa e controle dos outros, como "só vou ter tranqüilidade se ele/ela parar de fazer isto", "eu quero que ele/ela me faça feliz", "quando ele/ela mudar, eu posso ser o que eu quero", etc.

Muitos ainda têm os seus objetivos em mente e a "intelectualização" das soluções. São verdadeiras enciclopédias ambulantes em matéria de teorias e de informações, porém, fracassam em atingir os seus resultados desejados por faltar-lhes algo muito importante chamado de AÇÃO.

Portanto, meus amigos, mãos à obra!

CONDIÇÕES DE BOA FORMULAÇÃO DE RESULTADOS DESEJADOS

As condições de uma boa formulação de resultados desejados são:


Ser expresso em termos positivos.


Iniciado e controlado pela própria pessoa (você).


Evidências sensoriais específicas.


Bem contextualizado.


Que seja ecológico para a pessoa.


Testável na experiência da pessoa, isto é, dentro do poder da pessoa de realizá-lo.

Pegue uma caneta ou lápis agora e procure responder a essas perguntas da melhor forma que puder:

QUESTÕES PARA ELICIAR O OBJETIVO DESEJADO


Dito em termos positivos;


"O que você quer, especificamente?"

Se você ou alguém que você está ajudando neste exercício disser: "Não quero me sentir mal", você pergunta: "Muito bem, como é que você gostaria de se sentir?" e, se você ou outro responder "Eu vou saber quando não tremer mais", diga "OK, isso é o que você não vai fazer, e o que você VAI fazer?"


Que o objetivo seja iniciado e controlado por você:

Se você é do tipo que costuma dizer: "Consertem minha mulher/marido/filho!" Saiba que isto não está bem formulado, já que o desejo é de mudar algo que está fora do seu alcance. Você pode pegar este objetivo e transformá-lo em algo iniciado, sob controle seu, acrescentando uma ou duas proposições:

"Então o que eu quero é ter respostas diferentes por parte da minha mulher ou do meu marido ou daquela pessoa".

Se isso fizer sentido para você, já terá uma base para um objetivo bem estruturado: trabalhar a mudança do SEU comportamento para conseguir respostas melhores por parte daqueles que interessam a você.


Descrição baseada em dados sensoriais:


"Como você vai saber quando atingir este resultado desejado?"

Imagine, vividamente, você, num futuro próximo, já realizando o seu objetivo. Faça uma descrição COMPORTAMENTAL completa, vendo como você se comporta, sua postura, sua voz, seus gestos, sua respiração, seu tônus muscular e as coisas que estaria fazendo quando já tiver alcançado o seu objetivo.

Verifique se o seu procedimento de evidência (qualquer informação exterior) está sendo dado de forma efetiva. Um feedback apropriado sobre o momento em que atingiu a mudança desejada. Exemplo: Se o objetivo é chegar a ser um professor eficiente, e a sua evidência é de se sentir bem no final do dia, você precisará de algum OUTRO tipo de evidência. Pois é ótimo se sentir bem no final do dia, mas isso não se relaciona automaticamente com o fato de ser um bom professor. Se deseja ser um profissional eficiente e se a evidência é a de que outros DIGAM que você é bom (apenas verbalmente) você estará usando uma evidência que pode ser enganadora.

- "Mostre-me como você seria se tivesse confiança em si mesmo. O que os outros iriam ver, ouvir ou sentir quando você conseguisse esse objetivo?"

Descrição sensorial dos seus comportamentos, fazendo com que você se concentre na sua auto-imagem como se estivesse sendo visto por outra pessoa.

- "Quando você tiver alcançado o resultado desejado, o que você estará fazendo e como estará se comportando?" É para você descrever sensorialmente as experiências exteriores que você imagina que estará fazendo, agindo, os seus movimentos, comportamentos, tensão muscular, quando tiver realizado o seu objetivo.

- "Quando você atingir o resultado desejado, que tipos de sensações você irá sentir?"

Isto faz com que você se concentre nas suas sensações interiores.

- "Quando você atingir o resultado desejado, que tipos de pensamentos você estará tendo com você mesmo?"

Isto focaliza a sua atenção no seu Diálogo Interno.


Tamanho apropriado do objetivo:

Observei uma vez, na empresa onde sou sócio, que os operários perdiam, aparentemente, muito tempo em várias caminhadas por dia até os depósitos de materiais para retirar peças. Parecia mais lógico trazer as caixas mais perto das máquinas. Isto foi feito, e pouco tempo depois os supervisores ficaram perplexos com o resultado. A produção caiu bruscamente, apesar da economia em tempo e movimento.

A explicação era simples. Ver a grande quantidade de matéria-prima sugeria aos funcionários o infindável trabalho que teriam que fazer. "Parece que nunca se consegue terminar nada." Era a forma de alguns deles descreverem o seu motivo para a demissão. Não há percepção de progresso porque não há um objetivo definido e realizável que a pessoa possa usar como ponto de referência para assinalar o terreno que já se caminhou entre o Estado Atual e o Estado Desejado.

Hoje, a maioria dos psicólogos industriais aconselha a gerência a fazer todo o possível para quebrar em unidades visíveis e atingíveis o fluxo de trabalho. Então, à medida que as peças ficam prontas, vão para caixas ou bandejas de 10, de 100 ou de 200 unidades, o número que for mais conveniente. Resulta daí a sensação contínua de "missão cumprida" e disposição renovada para outro esforço em direção a novo objetivo específico.

O mesmo acontece conosco. Se o objetivo é inespecífico, grande ou global, pergunte a si mesmo sobre uma parte específica do que deseja, em pequenos sub-objetivos visíveis e realizáveis. Certifique-se de que as informações aqui criadas sejam informações sensorialmente descritas e não julgamentos:

- "Com quem eu quero experimentar este resultado?"

- "Onde, especificamente, eu quero experimentar este resultado em primeiro lugar?"

- "Quando eu quero experimentar este resultado?"

- "Em que situação específica eu não quero este resultado?"


Ecologia:

- "De que maneira este resultado afetará a sua vida?"

- "De que forma este objetivo poderia trazer problemas para você?"

- "De que maneira este objetivo poderá afetar as pessoas importantes de sua vida?"

- "Você poderia machucar alguém ao atingir o que você está pedindo?"


Limitações:

- "O que impede você de atingir o objetivo desejado?"

Faça uma lista de obstáculos que estão impedindo você de realizar o seu objetivo. Separe os obstáculos dependentes de terceiros e pegue cada um dos obstáculos pessoais (crenças ou auto-conceitos limitantes) e trabalhe cada um deles com a Técnica do Aprendizado Dinâmico.


Recursos disponíveis:

- "Que capacidades ou habilidades você já tem para atingir o resultado desejado?"

Pegue cada recurso que puder se lembrar e utilize a seqüência de Ancoragem para resgatar as sensações desses recursos desejados.


Alternativas:

- "Como você vai chegar até lá?" (Descreva quatro ou cinco passos importantes que você vai fazer para alcançar o seu resultado desejado. Responda da melhor forma que puder, e se não souber, FAÇA DE CONTA que sabe e descreva.)

- "Você tem mais de uma maneira de atingir o objetivo?"

- "De que outra maneira você pode atingir o seu objetivo?" Quanto mais alternativas melhor.

- "Os quatro ou cinco passos estão bem especificados e são possíveis de serem atingidos?" Segmentar processos torna mais fácil atingi-los.

CRIE SEU DIA IDEAL:

Releia agora as respostas anotadas por você e imagine agora um dia ideal para você, quando este objetivo já estiver alcançado e as coisas estejam acontecendo dentro das suas expectativas. Veja-se a si mesmo, dentro dessa experiência imaginária, observando os seus comportamentos, a sua forma de falar, suas atitudes, e as suas sensações à medida que as cenas imaginárias vão se desenrolando na sua mente, cenas de cores vívidas, nítidas, brilhantes. Observe também quais diferenças existem em relação ao como você é hoje. Não pare até que consiga uma experiência imaginária desse seu dia ideal de manhã até a hora de ir para cama, com todos os melhores acontecimentos possíveis desse seu objetivo, como se você já o tivesse realizado. Faça de uma forma que realmente o motive para isso.

Ajudar a si próprio e aos que estão ao seu redor, os seus próximos mais próximos, a identificar objetivos positivos contribui para criar estados emocionais mais eficazes para realizar estes objetivos. Ajudar o seu parceiro ou sua parceira ou filhos ou amigos a construir objetivos através desses passos estratégicos, é um presente inestimável que você proporciona a eles em termos de sucessos futuros.

"A imaginação é de longe muito mais importante que o conhecimento."
Albert Einstein

MEIOS E FINS

Somente quando mantidos na mente os objetivos finais, podem os meios serem adequados. Um carpinteiro não pode escolher as ferramentas que necessita antes de saber o que deseja construir. Muitas pessoas seguem tropeçando num frenesi de atividades improdutivas porque não são capazes de diferenciar os meios dos fins.

A seguir descrevo um caso em que fui testemunha numa firma onde participei de uma transação comercial. A diretoria acabara de decidir a compra de um galpão industrial, mas tinha já adquirido um terreno anteriormente com a intenção de nele se construir um prédio. Portanto agora queria vender este terreno se aparecesse um comprador.

"Quem possui a escritura desse terreno?" perguntou um dos membros da diretoria, um professor universitário notável. Em resposta a sua pergunta, tornou-se claro que haviam perdido a escritura.

"Não se preocupem com isso," disse outro membro da diretoria, que era advogado, "podemos conseguir uma cópia no cartório por mil cruzeiros."

Muito bem," disse o professor, "proponho que arranjemos um cofre no banco para guardar nossos documentos." Sua moção foi aprovada por unaminidade. "Proponho, a seguir, que o nosso advogado seja autorizado a gastar os mil cruzeiros para conseguir uma cópia da escritura do terreno e que esta seja colocada no cofre do banco."

"Isto não é necessário", disse o advogado. "Quando tivermos um comprador podemos arranjar uma cópia da escritura. Para que nos incomodarmos agora?"

Se não tivermos uma cópia da escritura, o que colocaremos no cofre do banco", disse o professor com lógica triunfante.

"Proponho", disse o advogado, "que coloquemos os mil cruzeiros no banco.

Uma confusão como essa, onde os meios se tornam os fins, às vezes pode parecer sem importância. Porém, o que se tem observado é que a mesma coisa acontece em escala muito maior, entre nações, por exemplo.

Os tolos sempre ficam perdidos entre meios e fins. Um policial irlandês conta a história de um viajante que foi abordado na estrada por um desconhecido que lhe disse: "A bolsa ou a vida!" O viajante respondeu: "Fique com a minha vida. Preciso do dinheiro para quando for velho."

A JORNADA DO LÍDER

LIDERANÇA E GERENCIAMENTO DE EQUIPES
A JORNADA DO LÍDER

Por que aprender a ser um líder? Para se envolver com o que realmente importa. Para poder fazer algo inspirador e importante para você. Para ter companheiros em sua jornada. Em qualquer área, na qual queira obter mais influência, você deve se tornar um líder. Como podemos definir liderança, um dos assuntos mais abordados na área empresarial? Carisma? Influência? Inspiração? Desempenho de função? Sim, pode ser. Existem muitas razões para você iniciar a jornada. Existem muitas estradas, muitos destinos e muitas maneiras de viajar.

A liderança possui um paradoxo em seu âmago – você não pode arrebatá-la diretamente, ela é um presente que só pode ser dado pelos outros. Ela chega quando eles reconhecem você, porque ser um líder não tem qualquer sentido sem outros que optem por viajar com você. Um líder completamente solitário é como uma só mão batendo palmas.


Três áreas se destacam na liderança:

Autodesenvolvimento
Habilidades de comunicação e influência
Pensamento Sistêmico
Você precisa ser forte e ter recursos para fazer a jornada. Você precisa influenciar e inspirar os outros para juntar-se a você, de outro modo você arrisca ser um viajante solitário e não um líder. E você precisa de um mapa, pois mesmo sendo forte você pode se perder em um sistema complexo.

Em primeiro lugar, ser um líder significa desenvolver-se a si mesmo. A medida que se torna um líder, você encontra recursos em si mesmo que não sabia que tinha. Você se torna mais você, porque a maior influência de um líder vem de quem ele é, do que ele faz e do exemplo que ele dá.

Em segundo lugar, o líder inspira outros para juntar-se a ele na estrada, então liderança envolve habilidades de comunicar e influenciar.

Em terceiro lugar, um líder precisa olhar para frente, bem como prestar atenção onde ele esteve e onde ele está agora. O líder vê além da situação imediata. Ele vê o contexto da jornada inteira. Isso significa que ele precisa compreender o sistema do qual faz parte, ver além do óbvio, sentir como os eventos se conectam a padrões mais profundos, enquanto outros apenas vêem acontecimentos isolados. Liderança é uma combinação de quem você é, habilidades e talentos que você tem e a sua compreensão da situação ou do contexto em que você está. Embora esses elementos sejam universais, você juntará as peças de uma maneira única.

A palavra gerenciar tem uma história interessante. Ela deriva da palavra italiana ‘maneggio’ que significa treinar um cavalo. Existe uma necessidade de liderança nos negócios, ao mesmo tempo existe um vazio sobre o que isso significa na prática e como fazer mudanças.

Liderança é parte e resultado das grandes mudanças na prática do gerenciamento nos últimos 20 anos. Ela toma o lugar do modelo antigo ‘comando e controle’ de dirigir uma organização. Em muitas empresas, especialmente no Ocidente nós não obedecemos mais ordens, pelo menos sem uma boa razão. ‘Comando e controle’, baseado na mentalidade militar foi apropriado 20 anos atrás num clima social diferente e num ambiente empresarial estável. Nos dias atuais essa estabilidade acabou e o que existe é um ritmo frenético de mudança. No seu lugar há novos valores como auto-estima e responsabilidade individual e uma cultura empresarial que valoriza a empregabilidade acima do emprego. A maneira ‘comando e controle’ de gerenciar está morta, embora como Drácula, ela ressuscite, ocasionalmente em alguns locais para drenar a vitalidade das organizações.

Liderança se baseia em propósito, visão e valores. Não é uma qualidade que possa ser racionada ou controlada. O propósito estabelece o destino. A visão é para ver aonde você está indo e os valores para guiá-lo em direção a um futuro de sucesso sustentável a longo prazo. Os líderes são necessários para guiar a organização e desenvolver outros líderes.

A ARTE DE LIDERAR

A ARTE DE LIDERAR

*Deborah Epelman

O mundo de hoje está mudando de uma forma extraordinária... as mudanças antigamente levavam décadas para acontecer e hoje estão acontecendo em meses e às vezes até em dias....

Com isso, o Líder de hoje é muito diferente do de antes, pois ele deve ser muito mais um sábio do que um técnico... deve acompanhar todas as mudanças... além disso antigamente o bom Líder era aquele que sabia mandar, e hoje ele deve saber compartilhar e investir nas pessoas para que elas dêem o melhor de si mesmas.

Quando falo sobre o Líder, estou falando de qualquer pessoa, de qualquer idade, que atue na Vida desta maneira... pode ser uma criança liderando seus amiguinhos na hora de brincar; um adolescente liderando sua "tribo"; uma dona de casa liderando seu lar; um atleta liderando seu time; um gerente liderando seus colaboradores.....

Liderar é uma maneira de agir, uma maneira de ser, não é algo somente de fora, somente para outros, para pessoas famosas. É uma parte natural da Vida.

Liderar é desenvolver a visão do que é possível e ser capaz de inspirar outros a ajudá-lo a realizar estas possibilidades.

Ser Líder significa desenvolver competência e talento internos completamente.

Vivemos em Sistemas o tempo todo... começando pelo nosso Sistema Interno (partes e órgãos internos), nosso Sistema Familiar, Profissional, Social, Comunitário, até o Sistema da Natureza, o Sistema Solar, o Universo... fazemos parte direta ou indiretamente de todos eles e eles interferem em nossas Vidas.

Então, para ser um bom Líder, a pessoa precisa primeiro saber liderar bem seu Sistema Interno pois sem Auto-Conhecimento, sem conseguir "dirigir seu próprio carro", como é que alguém pode querer dirigir outras pessoas? Antigamente víamos líderes que só sabiam mandar e que perdiam completamente o controle de si mesmos por coisas bem pequenas... hoje estes perdem é a condição de serem líderes!!!

Depois a pessoa deve conhecer os Sistemas que fazem parte de sua Vida para poder viver de forma congruente. Não tem nada mais desagradável do que alguém que quer ser Líder falar algo e fazer outra coisa diferente... ou seja, não agir de forma congruente com suas palavras.

Em Inglês há a expressão "walking my talk" que fala exatamente sobre isso... quando o Líder fala uma coisa e faz outra, como conseqüência perde credibilidade.

Outra coisa muito importante nos dias de hoje é a filosofia do "ganha/ganha", ou seja, o bom Líder é aquele que sempre age de forma que todos os envolvidos saiam ganhando... o Líder que "passa por cima" das pessoas está "por fora"!!!

Hoje e cada vez mais o mundo está transformando a Competitividade pela Cooperação e o Líder deve ser o primeiro a atuar desta forma.

Líderes! Vamos juntos ajudar o Mundo a completar esta transformação!

A culpa é do gerente?

A culpa é do gerente?
Como líder, ele é quem dá o tom da qualidade e do direcionamento do trabalho

Por Moacir Moura*

O gerente é responsável por 70% do clima motivacional no ambiente de trabalho, cujas atitudes refletem diretamente no comportamento da equipe. Ninguém produz com alegria e satisfação se não estiver consciente da importância do que faz e comprometido integralmente com a causa da empresa.

Segundo pesquisas da Hay Group Consulting, empresa norte-americana especializada em sistemas de liderança, um bom gerente acaba influindo em cerca de 30% dos resultados globais de uma loja. Não pelo seu trabalho pessoal. As razões estão na sua capacidade de gestão, com ênfase em alguns pontos: relacionamento com clientes, habilidade para ouvir, presença direta onde as coisas acontecem e gerenciamento eficaz da equipe.

Como líder, o gerente é quem dá o tom da qualidade e do direcionamento do trabalho. Tanto que é comum associar a personalidade do gerente à personalidade da loja e da própria equipe. Gerente bom, loja e equipe excelentes. Gerente médio ou regular, tudo acaba nivelado por baixo, inclusive o mercado. Nesse caso, funcionário nenhum presta, enquanto que a falha está na cabeça da chefia, não nas pessoas que estão ali ansiosas seguindo o tom do líder.

Há gerentes e gerentes. Há aqueles que fazem as coisas acontecerem, mudando e alterando tudo para melhor, procurando alternativas e novas oportunidades, voltados para resultados, independentemente da ordem de cima. E há aqueles normais, que apenas cuidam bem do que existe, sem alterar absolutamente nada. Não são gerentes; são "cuidadores" de loja: abrem, limpam, expõem as mercadorias disponíveis, e esperam os clientes entrar. Estão ali não para fazer, mas para evitar que as coisas sejam feitas.

Há ainda uma outra categoria: a do "cuidador" indiferente, que além de não cuidar bem do que existe, consegue administrar de forma tão negligente que perde vendas, perde clientes, perde bons funcionários, perde tudo. E para não perder o emprego, precisa mudar com urgência. Ainda há tempo. Porque quem não muda é mudado.

Além de saber cobrar, encorajar e incentivar a equipe, o bom gerente precisa gostar de ensinar seus colegas de trabalho todo santo dia. Esse é o melhor treinamento que existe e uma das principais atividades da gerência. Bons exemplos funcionam mais do que belos discursos!

*Moacir Moura é consultor de varejo e palestrante.