sábado, 16 de maio de 2015

CONTRATAR CORRETAMENTE AJUDA A ECONOMIZAR

Ser mais assertivo na hora de identificar os candidatos mais adequados a uma vaga também contribui para elevar a produtividade da empresa
Contratar corretamente pode ajudar a empresa a economizar. Todo o processo de contratação pode custar de três a 15 salários anuais do cargo que está sendo preenchido, segundo estimativa da BazzConsultoria em RH. Essa conta inclui as despesas de todo o processo de contratação – definição de perfil, análise de currículos, entrevistas, dinâmicas etc – e também aquelas associadas diretamente ao cargo, como salários, encargos, benefícios, indenizações, retrabalhos que ocorrem enquanto o novo profissional ainda está sendo treinado, entre outros. Por isso, é importante aprimorar os procedimentos de recrutamento e seleção.
Um dos cuidados mais importantes é a definição do perfil e dos requisitos necessários. “Detalhar as atividades, formação e as competências técnicas e comportamentais é fundamental para a contratação. Há empresas que ainda não se preocupam com essas definições”, afirma Celso Bazzola, diretor-executivo da BazzConsultoria. Essa é uma das maiores causas da contratação de pessoas fora do perfil da vaga. Quando isso acontece há maior demora na adaptação do recém-contratado e no entendimento dos trabalhos a serem realizados, o que afeta os resultados.
Outro ponto é tentar identificar o que realmente faz parte dos conhecimentos do candidato e qual sua postura diante de situações de pressão comuns à atividade ou diante de questionamentos. Bazzola recomenda criar situações semelhantes às que serão vividas pelo profissional nas entrevistas e dinâmicas de grupo. Testes comportamentais e técnicos também ajudam a analisar o perfil em relação às exigências da vagas.
Para ser mais assertivo no processo de seleção, veja abaixo algumas dicas do diretor-executivo da BazzConsultoria:
Avalie a firmeza e coerência do candidato diante das perguntas feitas
Procure confirmar se o que foi informado por ele é real. Por exemplo: formação e experiência
Seja transparente quanto à vaga e ao que é oferecido pela empresa em relação à expectativa do candidato
Durante a dinâmica de grupo, procure avaliar como o candidato se posiciona em relação a pontos de vistas diferentes de cada membro do grupo e como ele absorve as orientações. Vale lembrar que, nessa atividade, a pessoa costuma demonstrar características da sua personalidade e também como é a sua socialização
Já na hora da entrevista, uma recomendação é preparar previamente o material que será utilizado. Também é recomendado fazer um check list das informações importantes que precisam ser questionadas ao candidato
Por Redação SM

segunda-feira, 11 de maio de 2015

“Líder não se lamenta”

Xô, crise. Para o renomado consultor Ram Charan, lojistas precisam entender e cativar o cliente, motivar a equipe e ter metas para elevar a produtividade.
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por O Negócio do Varejo em 08/05/15 com 0 comentários
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Quantos clientes entraram na sua loja hoje e saíram sem nada nas mãos? E por que eles não compraram nada?
Se o lojista souber as respostas e conseguir que as informações contribuam para que o potencial cliente não saia mais de sua loja de mãos abanando, estará agindo como Sam Walton, fundador da rede Walmart, uma das maiores cadeias de varejo do mundo.
O recado foi dado ontem pelo indiano Ram Charan, 75 anos, um dos maiores especialistas mundiais em gestão, para centenas de supermercadistas brasileiros, reunidos em um evento da Apas (Associação Paulista de Supermercados). O sucesso de Sam Walton, diz ele, tem tudo a ver com o fato de sua rede estar sempre focada no comportamento do consumidor.
Disso ele entende na prática. Muito antes de se tornar um consultor renomado, que apoiaria o americano Jack Welch em sua revolução na GE, Charan, ainda adolescente, vivia com a barriga encostada no balcão da mercearia de seu pai. Em “Perspicácia”, um de seus 15 livros, ele defende que feiras livres são excelentes locais para se aprender a como fazer negócios.
“Acabo de escutar na Amcham [Câmara Americana de Comércio] que a economia brasileira está complicada”, disse. “A crise vai passar. Há seis anos o período era outro. Não falem sobre crise, e, sim, como se sair melhor após ela. O consumo de produtos vai dobrar em dez anos. Comunique isso para o seu pessoal. Líder não se lamenta.”
Em sua palestra desta quinta-feira ele enumerou sugestões para que comerciantes, mais apreensivos neste período de economia em retração, se dêem bem — com ou sem crise.
PODER É DO CONSUMIDOR
“Pergunto para vocês: Quantas pessoas aqui possuem smartphones?”. Quase toda a plateia ergueu as mãos. “Então, há cinco anos não havia isso.”
“E no caso do Ipad?” Mais uma vez boa parte do público subiu as mãos. “Isso mostra que o poder é do consumidor. E o smartphone criou diferentes comportamentos. É preciso dominar esses comportamentos”, afirma.
Se o cliente recebe informação instantaneamente, é inútil o lojista fechar a cara quando vê alguém dentro da loja acessando a Internet para comparar preços de produtos.
“Isso não acontecia há cinco anos, mas agora é um comportamento que se vê na Austrália, nos Estados Unidos, na Índia, em Cingapura e Dubai. Ser humano é ser humano em qualquer lugar.”
O que os lojistas precisam fazer em situações como essa, na avaliação de Charan, é não encarar esse comportamento do cliente como negativo, e, sim, fazer com que os funcionários que trabalham no chão da loja sorriam ao atendê-lo. “É preciso ter uma postura ofensiva, e não defensiva. O cliente gosta de interação social”, diz Charan.
Quando a Amazon surgiu, grandes players do mercado norte-americano, como as redes Walmart e Best Buy, começaram a alterar preços de produtos a cada hora para enfrentar a concorrência com a loja virtual.
“Essa foi uma reação defensiva, não ofensiva. É preciso saber que o consumidor vai comparar preços. É a realidade”, diz. O que o lojista tem a fazer, segundo ele, é se preparar para atender o consumidor mais conectado.
CLIENTE PERSONALIZADO
Com o smartphone, o consumidor quer que tudo seja personalizado. Ele se sente único, até porque por meio do aparelho compra, trabalha, fala com a família, lê.
“No chão da loja, portanto, o consumidor precisa ser tratado também como indivíduo. Veja a a Coca-Cola, que decidiu colocar nomes de pessoas nas latas, preocupada, justamente, com a personalização do consumidor.”
O serviço das lojas precisa ser também o melhor possível. O cliente não pode ficar 20 minutos em uma fila para ser atendido, até porque quem compra pela Internet não enfrenta fila e ainda recebe o produto em casa.
“Se o lojista tiver claro que o poder está no consumidor, souber tratar o cliente de forma personalizada e ainda prestar um bom serviço, ele começa a criar fidelidade, o que faz com que o consumidor tenha vontade de voltar para a loja. Começa, então, a existir uma interação entre ele e o lojista.”
MOTIVAÇÃO DE EQUIPES
Todas as manhãs, contou Charan, Sam Walton costumava reunir a equipe da loja para ver o que tinha sido feito corretamente no dia anterior e poderia ser repetido naquele dia ou no dia seguinte. “As pessoas gostam de vencer e falar em ações que foram corretas motivam as pessoas. Pratiquem isso”, recomendou.
RECRUTAMENTO DE PESSOAL
Toda a sua experiência como consultor, segundo ele, mostra que certos empreendedores não investem o suficiente em recrutamento. “O pessoal que trabalha no chão de loja precisa gostar do que faz e estar treinado para tratar o cliente de forma diferenciada.”
E acrescentou: “O Google recruta muita gente. Cheguei a falar com eles pessoalmente, e lá tem um alto giro de pessoas. Fale com os funcionários que permanecem nas lojas, pergunte como foram recrutados, cristalize as informações. Isso pode ser usado como filtro na hora da recrutar pessoas. Quem fica um ou dois anos em uma loja tem chance de ficar mais. Tente saber qual é o atributo, o que ela gosta na empresa. Peça também feedback das pessoas que estão saindo.”
Os chefes exercem forte impacto grande nas pessoas, inclusive na questão do humor da equipe e na retenção de funcionários. “É preciso, portanto, ter mais atenção na hora de contratar esses profissionais.”
AUMENTAR A PRODUTIVIDADE
Se um profissional não se adequa bem à sua tarefa na loja, ele não é produtivo, segundo ele. “Se o funcionário tem paixão pelo que ele faz, ele já é mais produtivo. Preste atenção nisso. Nas reuniões feitas pelas manhãs tente ver também onde se desperdiça tempo dentro da loja. A Colgate, por exemplo, tem uma regra de melhorar a produtividade 3% ao ano. Como consequência, ela é a número um em participação de mercado no Brasil e no mundo.”
PEQUENOS COMERCIANTES
Uma das formas de se tornar mais competitivos, segundo ele, é elevar a escala de compra e de venda. No caso dos supermercados pequenos, Charan sugere a união com outros comerciantes menores para realização de compras conjuntas.
“Nos Estados unidos isso é feito por meio de cooperativas, que movimentam R$ 50 bilhões em compras por ano.”
Os pequenos comerciantes devem também trabalhar, diz ele, para reduzir o tempo de entrega dos produtos de fornecedores até a loja, manter estoques adequados ao ritmo de vendas e ainda reunir constantemente as equipes (toda a semana) para que discutam maneiras de melhorar as condições de venda, isto é, de agradar mais o consumidor. “Pode ter a certeza de que vão surgir ideias interessantes nessas reuniões.”
Veja outros pontos abordados por Ram Charan em uma entrevista ao Diário do Comércio:
O Brasil enfrenta uma crise econômica. Que recomendações o sr. daria aos empresários neste momento?
Os ciclos econômicos vem e vão. O Brasil teve mais ciclos econômicos nos últimos 40 anos do que a maioria dos países. A Índia também enfrentou um período econômico difícil nos últimos cinco anos. Nesse período, as empresas devem ser resolutas e resistentes e também devem fazer o seguinte:
Primeiro: construir a lealdade dos seus clientes. O cliente deve sentir que você esta preocupado com o bem estar dele. Segundo: nunca ficar sem (reservas de) dinheiro e, acima de tudo, ter coragem porque o ciclo vai mudar. Se a humanidade existir, vai haver necessidade para que um supermercado exista.
Qual é a tendência para o setor de supermercado?
O que importa é a conveniência dos consumidores. A conveniência significa entrega de ponta a ponta. O consumidor quer comprar um produto sem dificuldade. Sem dificuldade quanto ao preço. Sem dificuldade quanto à escolha. E sempre vai existir uma porção de consumidores que vai querer os produtos entregues em sua casa.
Os consumidores podem fazer isso online ou até mesmo pelo celular e os supermercados sempre vão dispor desse serviço de alguma forma que haja uma interação social entre seus consumidores e os funcionários. Esse é a tendência para o futuro.
Como o sr. vê os pequenos negócios no Brasil em relação a similares em outros países?
Todo pais é construído por pequenos negócios. Nos Estados Unidos, uma grande parte dos negócios é formada por pequenos empreendedores e isso se deve ao fato de que esses empreendedores são extremamente engenhosos.
O Brasil tem pequeno negócio. A Índia tem. A China tem. Os Estados Unidos têm. A Rússia tem. Agora, os pequenos negócios dependem muito de como os empreendedores enxergam as oportunidades.
O Brasil está bem na frente de muitos países da África e muito na frente de países como Indonésia, Vietnã e Cambodja. Porém, os pequenos negócios nos Estados Unidos estão léguas na frente dos pequenos negócios em todos os países emergentes porque a tecnologia está disponível, e esses empreendedores contam com instalações de melhor qualidade para seus filhos, especialmente no setor da educação. Naquele país, a tecnologia é acessível por um preço inferior ao dos mercados emergentes.
Ram Charan

Profissionais que as empresas NÃO querem

Ele é mal humorado, desleixado no trabalho, dá pouca atenção aos detalhes, é reativo e não cuida da relação com seus pares. Veja como os supermercados e a própria pessoa pode mudar esse jogo
Não é de hoje que os mau humorados e reclamões marcam presença nos ambientes corporativos. O que vem mudando ao longo dos anos é a atenção que as organizações passaram a dar a questões ligadas ao comportamento no ambiente de trabalho.
Isso acontece porque as empresas já reconhecem o clima organizacional como um dos fatores de maior impacto na produtividade, na atração e na retenção de talentos. Processos que avaliem capacidade de interação e relacionamento já são adotados com frequência nos processos seletivos e nas avaliações de desempenho já são contempladas métricas e análises relacionadas a comportamento interpessoal.
Para Homero Reis, coach da consultoria homônima, essas ações foram implementadas, sobretudo pelas empresas que já têm políticas de gestão de pessoas bem estruturadas e que percebem o impacto da qualidade dos relacionamentos na diferenciação dos resultados. “Empresas sérias já acrescentaram essas questões em seus sistemas e métodos de avaliação por perceberem o quanto um ambiente de qualidade é propulsor de resultados de qualidade”, explica o especialista.
Como a empresa pode ajudar
Avaliação: estruture processos claros de avaliação de desempenho que contemplem análises sobre relacionamento interpessoal.
Coaching: em casos mais críticos que envolvam profissionais estratégicos, conte com a intervenção de um coaching.
Forme líderes: os líderes devem identificar os comportamentos ruins e inibi-los antes que prejudiquem mais pessoas e afetem o clima organizacional.
Pesquise: pesquisas de clima são instrumentos eficazes para perceber ruídos e propor soluções.
Comunicação: invista na comunicação da cultura da empresa e no que se espera dos profissionais em termos de comportamento e resultados.
Mas que tipo de comportamento praticado pelos colaboradores pode ser considerado inadequado para um bom ambiente de trabalho? A resposta é simples: mau humor, falta de cuidado com os pares, desleixo no trabalho, pouca atenção aos detalhes, reatividade e outros.
Além de serem mal vistos, esses maus hábitos podem colocar em risco o emprego e a reputação do profissional. Estudo realizado pela Catho aponta que o mau comportamento é o segundo maior motivo de desligamentos nas empresas. Outro levantamento, realizado pela coach e consultora Waleska Farias, mostra que 80% das demissões são causadas por problemas cotidianos como fofocas, uso de palavrões e falta de educação.
Embora esses números assustem, a empregabilidade não é o único fator que deve ser considerado na hora de buscar mudanças de atitudes. Manter uma boa relação no ambiente de trabalho é importante para o progresso profissional e o aumento do equilíbrio pessoal e do bem estar. Afinal, é no ambiente de trabalho que as pessoas passam boa parte dos seus dias.
Segundo o coach, a maior dificuldade nessas situações é a pessoa se auto avaliar e identificar quando está passando dos limites. “Normalmente o profissional acha que seu problema são os outros”, disse. Nesse caso, os processos de avaliação, as conversas de feedback e as intervenções de um coaching são algumas das ferramentas que podem capacitar e promover a auto avaliação. “É preciso submeter-se a avaliações e estar honestamente disposto e comprometido com o próprio desenvolvimento”, completa.
Eu sou um problema?
O profissional não precisa esperar um feedback negativo ou uma decisão extrema do empregador para identificar que o seu comportamento não está adequado. Com algumas atitudes simples é possível analisar as próprias atitudes e identificar saídas ou buscar ajuda.
Ouça: Encare os feedback como críticas construtivas. Ouça com atenção e tire tempo para pensar a respeito dos itens apontados.
Busque ajuda: Avalie o momento de consultar um coah ou um terapeuta.
Autoanálise: Esteja disposto a se auto questionar sempre. Pergunte-se: Por que isso acontece comigo? O que me falta para gerar resultados mais efetivos em minhas relações?
Mas, se engana quem acredita que esses problemas são causados apenas pelas pessoas. A apatia e a incapacidade de se relacionar pode também ser gerada pela própria empresa. “O ambiente de trabalho e a cultura instalada nele são fortes formadores de comportamentos. Ambientes saudáveis tendem a reproduzir relações saudáveis”, afirma Reis.
Quando isso não acontece os dois lados têm a perder. Do lado do empregador, há baixos resultados, fuga dos clientes e ambiente desfavorável. Já os profissionais tendem a prejudicar a própria carreira com dificuldades em conseguir bons resultados e promoções.
Funcionários e empresas devem se sentir responsáveis pela criação de um ambiente favorável e trabalhar juntos para mudanças de atitudes e comportamentos.
Por Marianna Abdo

sexta-feira, 1 de maio de 2015

5 frases típicas de um chefe fraco e inseguro


1 – “Aqui, quem manda sou eu” 

Essa é clássica e muito presente na vida de uma equipe aos cuidados de um chefe fraco e inseguro. É uma das mais rudimentares formas de auto-afirmação, bradadas por chefes sem moral em busca de intimidar suas equipes a fim de conquistar uma migalha de atenção. Se você tem um chefe desses, só lamento. Tomara que você também não seja tão fraco como ele e escolha viver se sujeitando a levar essa na cara todos os dias. Sugestão: chefes fracos, quando percebem que você não se intimida (mas, ao contrário, respeitosamente, olha em seus olhos durante uma conversa franca), logo desiste de esbravejar e lhe escuta. Em alguns casos, ficará muito clara a fraqueza dele, pois diante do confronto respeitoso, não sabe o que dizer, sua olheira escurece, gagueja, treme e quase baba na gravata.

2 – “Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”

Essa é uma das principais diferenças entre um chefe e um líder. O líder lidera pelo exemplo, enquanto o chefe acha que só será respeitado e honrado pelo poder hierárquico. Geralmente, chefes assim estão acomodados e odeiam seu trabalho, não são nem um pouco comprometidos com a empresa e logo deverão ser substituído. Caso contrário, representam uma excelente oportunidade para você mostrar seu trabalho e sua competência. Destacar-se com chefes acomodados é bem simples, pois seus resultados logo serão percebidos e esse chefe acomodado sairá de seu caminho.

3 – “Não está satisfeito, a porta de saída fica bem ali”

De novo, é um perfil que aposta que na intimidação conseguirá chicotear a sua equipe para atingir suas metas. No fundo, morre de medo de sua equipe ir embora, pois, se isso acontecer, ficará em maus lençóis com seus superiores. No fundo, é fraco, preguiçoso e usa dessa estratégia medíocre por considerar ser o caminho mais fácil para que ele alcance seus objetivos. Minha sugestão é, mais uma vez, de forma sempre respeitosa, olhar no olho, sem se intimidar, para uma conversa franca. É impressionante como chefes fracos podem ser facilmente liderados por seus subordinados.

4 – “Você não é pago para pensar. Você é pago para fazer o que eu mando”

Esse perfil é geralmente centralizador. Não gosta de novas ideias, porque é inseguro, tem medo de perder seu espaço e preguiça para sair de sua zona de conforto onde domina todos os processos. Talvez esse seja um dos perfis mais danosos para um jovem promissor, pois corta na raiz sua chance de ser mais criativo e o coloca dentro de uma caixa hermeticamente fechada. Minha sugestão é que você procure outra empresa para trabalhar ou então assuma o risco de desenvolver processos diferentes que alcancem maiores resultados e assim ganhe a confiança dele. Mas, de novo, é um risco, pois isso não significa que isso vai agradá-lo e você ainda fica exposto a uma demissão por insubordinação.

5 – “Estou aqui há mais de 10 anos fazendo isso e você vem com novas ideias pra reinventar a roda?Esse é o chefe limitado. Ele sequer tem vergonha de dizer que está há 10 anos fazendo a mesma coisa. Essa frase, no entanto, não expressa intimidação. Por isso, ele pode ser mais flexível a ser convencido a implantar seu projeto. Chefes limitados geralmente são muito gente boa. Investir num contato mais próximo a fim de conquistar a sua confiança pode ser a melhor estratégia para introduzir novas práticas sugeridas por você. E ele fará questão de divulgar que a ideia foi sua.

Feliz é aquele que encontra em seu caminho um líder. Alguém que estimula sua criatividade, que antes de tudo dá exemplo e através dele extrai o melhor de sua equipe. O líder entende que sua missão é prover sua equipe de inspiração, visão macro da organização e sabe que não adianta usar de subterfúgios mentirosos para motivar os integrantes de seu time. O líder aplaude a equipe pelas vitórias e assume a responsabilidade pela derrota. Ele tem prazer na vitória de seus alunos e, com isso, alcança maiores resultados para a companhia.
Nunca encontrou um líder em seu caminho? Então seja você esse líder!
Artigo publicado originalmente no Geração de Valor