domingo, 14 de novembro de 2010

Cinco passos para uma meta

Cinco Passos para uma Meta

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* Tom Coelho



“A fórmula da minha felicidade:
um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.”
(Friedrich Nietzsche)


Você decide ir ao cinema. Sai de casa e, quando percebe, imerso em seus pensamentos, está fazendo o caminho convencional para ir ao trabalho – que, por sinal, é diametralmente oposto. Depois de enfrentar um belo trânsito, acerta o passo e chega ao shopping. Vasculha os três pisos de estacionamento para obter uma vaga. Logo mais, encontra uma agradável fila para comprar os ingressos. Na boca do caixa descobre que a sessão está esgotada. A próxima, somente em duas horas e quinze minutos.

Impossível? Improvável? Com você não? Pense bem antes de responder. Se você ainda não passou pelo ciclo completo descrito acima, uma boa parte dele já lhe visitou em um final de semana destes. O mal é o mesmo que afeta a profissionais e empresas no mundo corporativo: a ausência de metas definidas.

Vamos partir de um pressuposto. Você sabe o que quer, para onde deseja ir. Se estiver em uma companhia que não lhe agrada, buscará outra. Se estiver disponível, sabe qual o perfil de vaga lhe interessa. Se estiver satisfeito em sua posição atual, almeja alcançar um cargo mais elevado.

Uma meta, qualquer que seja ela, só pode ser assim conceituada quando traçada segundo cinco variáveis. A primeira delas é a especificidade. Seu objetivo deve ser muito bem definido. Assim, é inútil declamar aos quatro cantos do mundo: “Quero trabalhar na multinacional ABC Ltda.”. Desculpe-me pela franqueza, mas acho que você não será contratado a menos que pense: “Vou trabalhar como gerente comercial, na divisão alfa, da companhia ABC Ltda., atuando na coordenação e desenvolvimento de equipes de vendas para a região sul”. Em outras palavras, quanto mais específica for a definição de seu propósito, mais direcionado estará seu caminho.

A segunda variável é a mensurabilidade. Sua meta deve ser quantificável, tornando-se objetiva, palpável. Em nosso exemplo anterior, você teria que definir, por exemplo, a faixa de remuneração desejada. Outra situação bem ilustrativa desta variável é a aquisição de bens materiais. “Pretendo comprar um carro”, é um desejo. “Vou comprar um veículo da marca XYZ, modelo beta, com motor 2.0, dotado dos seguintes opcionais (relacioná-los) e com valor estimado de R$ 30.000,00”, é uma quase-meta.

A próxima variável é a exequibilidade. Uma meta tem que ser alcançável, possível, viável. Voltando ao exemplo inicial, o objetivo de integrar o quadro da companhia ABC como gerente comercial não será alcançável se você tiver uma formação acadêmica deficiente, experiência profissional incompatível com o perfil do cargo e dificuldades de relacionamento interpessoal.

Chegamos à relevância. A meta tem que ser importante, significativa, desafiadora. Você decide como meta anual elevar o faturamento de seu departamento em 5% acima da inflação. Entretanto, seu mercado está aquecido e este foi o índice definido –e atingido– nos últimos dois anos. Logo, é preciso ousadia e coragem para determinar um percentual superior a este, capaz de motivar a equipe em busca do resultado. Lembre-se de que o bom não é bom onde o ótimo é esperado.

Finalmente, o aspecto mais negligenciado: o tempo. Muitas metas são bem específicas, mensuráveis, possíveis e importantes, porém não definidas em um horizonte de tempo. Aquela oportunidade de negócio tem que ser concretizada até uma data limite. Determinada reunião deve ocorrer entre oito e nove horas. Certo filme no cinema sairá de cartaz na sexta-feira próxima.

Por isso, evite procrastinar, nome feio dado à mania de adiar compromissos. Este pode ser um golpe fatal em qualquer meta proposta.

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 409ª Edição

Liderança carismática!

Liderança carismática! Você tem?
*Reginah Araújo



E os líderes de nível médio de uma empresa (gerentes, supervisoras, coordenadoras de grupo, etc.)qual o papel que devem desempenhar? Qual a sua importância para o sucesso de uma empresa? Como profissionais de nível médio devem proceder para que sua liderança seja sentida e faça diferença em uma empresa, mesmo não estando estes profissionais no topo da escala hierárquica das companhias em que trabalham? Discorra a respeito.

Os profissionais de nível médio possuem imensa responsabilidade no desenvolvimento de uma empresa, são eles que muitas vezes dão à cara a tapa e possuem a função de motivar cara a cara, mesmo quando as idéias não são tão
generosas com os subordinados, nem tão genial. Tem que driblas muitas vezes o plano de metas irreal ou a carga excessiva de trabalho. Os lideres de nível médio tem o papel de mediador entre a alta chefia e os subordinados, tendo muitas vezes de colocar em prática o endomarketing. Deverão exercer sua função focando em resultados, procurar exercer a liderança coaching (treinador), ser muito carismático e acima de tudo saber ouvir com os olhos, coração e ouvidos.

Ter cuidado ao tomar decisões, já que estão numa liderança de nível médio significa que o poder também é mediano, entrar em rapport (sintonia) com sua chefia é fundamental para não criar resistências e ciúmes que poderão gerar conflitos.Sentir – Pensar e Agir, somente nesta ordem.

Algumas dicas poderão levá-lo a subir rapidamente a uma liderança de topo numa empresa.Segue abaixo dicas para sua promoção:

- Desenvolva uma saudável obsessão para atingir seus objetivos. Tenha persistência.
- Aproveite a vivência e sabedoria de outras pessoas.
- Não tenha vergonha de aprender e perguntar.
- É muito importante possuir senso de autocrítica, ouvindo sugestões.
- Cada um deve desenvolver suas habilidades técnicas: cursos, treinamentos, seminários, ler livros, revistas, reportagens, jornais.
- É necessário conhecer bem o que se faz.
- Procurar ser extraordinário em alguma coisa. Concentre-se na sua atividade e procure fazer, a cada dia, um pouquinho melhor, cada uma de suas tarefas.
- Analisar problemas em profundidade e tomar decisões mais rápidas.Quem conseguir produzir mais consegue mais.
- Ter Visão. É a arte de ver o invisível. Enxergar sempre adiante. Não deixar se limitar pelos problemas.
- Capacidade de realização. Acreditar em milagres. Realize o impossível.
- Tenha generosidade com as pessoas.
- Seu exemplo pessoal é de vital importância, para plena compreensão do que você comunica. Mesmo fora da empresa sua conduta moral e espiritual será de grande valia na motivação de seus subordinados.
- Se marcar uma reunião, não a cancele
- Na reunião, procure tomar nota e lembrar o que foi dito da última vez.
- Estabeleça objetivos.
- Não mude a rota já iniciada. Os empregados esperam constância de sua parte. - Acompanhe regularmente as coisas. Se disser a um empregado que vai verificar alguma coisa para ele, faça o que prometeu.
- Estabeleça um sistema de controle. Enquanto as pessoas parecem estar fazendo o que se supõe que façam, ninguém lhes presta muita atenção
- Evite o ridículo público, ou seja, repreender alguém quando os outros estão ouvindo
- Evite também só chamar as pessoas a sua sala quando pretende criticá-las. Se for seu estilo, todos ficarão sabendo o que vai acontecer.

Um gerente de nível médio terá uma vantagem se souber aproveitá-la bem, estará mais próximo de seus subordinados e em conseqüência poderá manter sua equipe muito mais sob controle e consequentemente também poderá observar com maior clareza os fatores de motivação e insatisfação.
Tirar proveito dessas condições possibilitará uma promoção em tempo muito menor.

“A vida é um eco. Verifique o que você está dando para entender o que está recebendo".

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 404ª Edição

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

As 10 dicas do perfil de um bom lider

As 10 dicas do perfil de um bom líder



Os líderes devem possuir características próprias, que contribuem para um melhor trabalho em equipe, atingimento dos resultados e desenvolvimento profissional de todos seus colaboradores.



Por Wagner Campos



Toda organização possui líderes. Há os líderes que possuem esta posição porque assim foram identificados por suas equipes e há os líderes que obtiveram os cargos, mas não obtiveram a aceitação de seus liderados. São mais "chefes" do que líderes.

Os líderes devem possuir características próprias, que contribuem para um melhor trabalho em equipe, atingimento dos resultados e desenvolvimento profissional de todos seus colaboradores.

Veja algumas dicas para identificar se você tem o perfil de um bom líder. Um líder exemplar deve:

1. Respeitar e confiar em sua equipe: um bom líder deve sempre manter o respeito, ética e reconhecimento junto a sua equipe. Sua equipe é sua "cara".

2. Saber ouvir e orientar: deve ouvir atentamente as sugestões e questionamentos de sua equipe para poder analisar as informações e transmitir de forma transparente as melhores orientações em busca dos resultados desejados não deixando dúvidas sobre os objetivos traçados.

3. Ter empatia: deve entender sua equipe, seus valores pessoais, dificuldades e trunfos existentes e contribuir para o crescimento de todos.

4. Ser motivado: deve ser resistente a frustração, saber persistir nos objetivos e ideais traçados.

5. Saber dar e receber feedback: um bom líder precisa ter discernimento ao dar feedback de forma a contribuir para o desenvolvimento de sua equipe e também deve ser tolerante e humilde para ouvir o feedback o qual poderá conter comentários que nem sempre são agradáveis, porém necessários para o próprio crescimento profissional.

6. Saber motivar a atingir os resultados: um bom gerente deve estar ciente que os objetivos muitas vezes são muito desafiadores e desta forma deve ter o dom da comunicação para motivar sua equipe e dar o exemplo em busca das metas.

7. Ser inovador: deve buscar constantemente novas formas de realizar as tarefas existentes para que permaneçam atrativas e proporcionem maior satisfação durante o trabalho de todos os envolvidos.

8. Ser flexível: um bom gerente precisa saber quando deve "apertar" e "soltar" o "nó". Precisa ser respeitado e não temido. Deve saber lidar com a autoridade que possui , porém, mantendo seu respeito com a equipe. Deve persistir em suas opiniões e estratégias, mas ceder quando perceber que obteve contribuições positivas de seus liderados.

9. Ser um bom planejador e estrategista: deve planejar as ações do dia, semana e do mês. Identificar dificuldades encontradas por sua equipe, ações realizadas e alternativas para obter maior resultado em menor espaço de tempo e com maior qualidade.

10. Saber delegar: um bom líder precisa distribuir as tarefas de forma consistente e segura. Deve saber delegar e confiar em sua equipe e naqueles que assumiram as responsabilidades as quais ele delegou.